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Mostrando postagens de fevereiro, 2013

CONSIDERAÇÕES SOBRE O ATO DE RENÚNCIA DE BENTO XVI

CERTAMENTE QUE O PAPA BENTO XVI FOI O PONTÍFICE MAIS SURPREENDENTE DE TODA A HISTÓRIA DO PONTIFICADO. POR ISSO MESMO INTENTAMOS TORNÁ-LO MAIS CONHECIDO. AQUI VÃO ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE MAIS UM ATO SURPREENDENTE DO PAPA RATZINGER, A SUA RENÚNCIA AO MINISTÉRIO PETRINO. Em 11 de  fevereiro , dia da Festa de  Nossa Senhora  de  Lourdes , o Santo Padre  Bento XVI  comunicou ao Consistório de cardeais e a todo o  mundo  sua decisão de renunciar ao Pontificado. O anúncio foi acolhido pelos cardeais, “quase inteiramente incrédulos”, “com a sensação de perda”, “como um raio em céu sereno”, segundo as palavras dirigidas em seguida ao  Papa  pelo cardeal decano Angelo Sodano. Se foi tão grande a perda dos cardeais, pode-se imaginar quão forte tem sido nesses dias a desorientação dos fieis, sobretudo daqueles que sempre viram em  Bento XVI  um ponto de referência e agora se sentem de algum modo “órfãos”, senão mesmo abandonados, em face das graves dificuldades da Igreja no mome

"ESTAMOS INCRÉDULOS"

PENSO QUE AS INÚMERAS CATEQUESES DE BENTO XVI ECOARÃO COMO VOZ INCESSANTE VINDA DOS CÉUS PARA ORIENTAR A VIDA DO MUNDO PARA TODO O SEMPRE. MAS A SUA RENÚNCIA SEMPRE PARECERÁ PESADELO PARA TODOS OS QUE O AMAVAM E SOFRIAM COM ELE. Cidade do Vaticano (RV)  – O anúncio feito por Bento no final do Consistório público para a promulgação da causa de três novos santos, foi como “um trovão em céu sereno”, afirmou o decano do Colégio Cardinalício, Card. Angelo Sodano. O anúncio foi feito em latim, e ao tomar a palavra, o Card. Sodano disso: “Santidade, recebemos sua mensagem quase que completamente incrédulos. Permita-me dizer-lhe, em nome de todos os seus colaboradores, que estamos mais do que nunca solidários com o senhor, como estivemos nesses luminosos oito anos do seu pontificado”. O Decano do colégio cardinalício afirma que antes de 28 de fevereiro, dia em que Bento XVI deseja pôr fim a este serviço, “teremos modo de expressar-lhe melhor os nossos sentimentos. Certamente, as estrela

A CONFISSÃO PRECISA SER FREQUENTE

"Como Pastores, devemos fomentar a confissão frequente" (DA, n. 177) A lei canônica que prevê a confissão do fiel pelo menos uma vez por ano não limita a mesma em somente uma vez cada ano. Na verdade, a orientação da Igreja é a de que o fiel se confesse o máximo de vezes ao longo do ano.  D. — E agora, Padre, tenha a bondade de me dizer: com que freqüência é bom chegar-se à Confissão?  M. — Com a máxima freqüência possível. Os Santos foram os primeiros a dar-nos o exemplo, tanto que  pode parecer exagero a freqüência com a qual se chegavam à Confissão. Citarei alguns deles: São Francisco no seu regulamento de vida, escrevia: Confessar­me-ei de dois em dois e, no máximo, cada três dias. São Vicente de Paula confessava-se duas vezes por semana, São Felipe Néri um dia sim e outro não, e o mesmo queria que fizessem os seus religiosos. São Vicente Ferrer, São Carlos Borromeu, Santo Inácio de Loiola, São Luiz Bertrando, Santo André Avelino e muitos outros se confe

POR QUE TANTAS ALMAS SE PERDEM?

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Por que tantas almas se perdem?  São as confissões mal feitas o motivo pelo qual tantas pessoas perdem suas almas e vão para o inferno. D. — Mas não há exagero nisso? M. — Exagero nenhum, e nem sou eu quem o diz: afirmam-nos os Santos que melhor conhecem as almas e viu-o Santa Teresa em uma visão. Estava a Santa rezando, quando, de repente abrem-se diante dos seus olhos uma voragem profunda, cheia de fogo e de chamas; e nesse abismo precipitam-se com abundância, como neve no inverno, as pobres almas perdidas. Assustada, a Santa levanta os olhos ao céu e: — Meu Deus, exclama, meu Deus! O que é que eu estou vendo? Quem são elas, quem são todas essas almas que se perdem? Com certeza devem ser as almas dos pobres infiéis. — Não, Teresa, não! Responde o Senhor. As almas que neste momento vês precipitarem-se no inferno com o meu consentimento, são, todas elas, almas de cristãos como tu. — Mas então devem ser almas de pessoas que não acreditavam, que não praticavam a Religião, qu

O MAGISTÉRIO DA IGREJA E A SÃ TEOLOGIA ENSINAM-NOS SOBRE A CONFISSÃO

INTRODUÇÃO Certo como estou de que todo bem espiritual, que a Igreja pode dispor aos fiéis, nos chega através do Sacramento da Confissão, resolvi preparar este pequeno texto que ajude o fiel a ver claramente como deve fazer para tirar bom proveito das confissões auriculares que precisa realizar para obter a graça depois de tê-la perdido pelo pecado grave. Trata-se aqui de um ligeiro ajuntamento de textos de documentos oficiais do magistério eclesiástico que nos esclarecem sobre o modo de confessar-nos para que sempre seja um ato válido. O importante aqui é ter em mente que a Igreja tem a assistência do Espírito Santo para ensinar corretamente sobre questões de fé e de moral. Sendo assim, é necessário o obséquio da inteligência e da vontade do fiel, isto é, deve-se aderir ao que aqui fica dito como sendo de fé definitiva e irrevogável. Então, nada de pensar se trata de um modo de ensinar dos tradicionalistas, que isso deixou de ser necessário depois do Vaticano II,  ou, que ba

O APRENDIZADO SOBRE A SEXUALIDADE HUMANA E A MORAL SEXUAL AJUDAM A CONFESSAR-SE MELHOR

Introdução Este artigo deve ser lido em conjunto com os anteriores sobre a confissão sacramental, ou seja, com aquele extraído do site derradeiras graças e o outro intitulado Confissão Sacramental.   O objetivo deste artigo é por fim àquelas confissões de adolescentes cuja consciência mal formada, e muitas vezes também deformada pela mentalidade do tempo presente, só conhecem os pecados veniais contra o quarto mandamento e se apresentam como as criaturas mais puras e angelicais de toda a história da humanidade. O risco a que estão se expondo espiritualmente é enorme. Queremos, portanto, com o presente texto, ajudar a despertar sobretudo nos jovens, mas também nos adultos, as consciências adormecidas. A referência para o corpo do texto é sempre o Catecismo da Igreja Católica, e o documento do Pontifício Conselho para a Família, Sexualidade Humana, Verdade e significado. Aqueles que tiverem acesso poderão ver também: Ricardo Sada e Alfonso Monroy, C. de Teologia Moral da editora R